um sábado qualquer

acordei ensopada de suor, débora roubou minha almofada, dei um tapa em débora, levei um tapa dela, levantei mal-humorada, esqueci de mijar, escovei os dentes, gritei com minha mãe, ela gritou comigo, comi um pão dormido e café frio, fui pro meu quarto, liguei o computador discretamente, toquei um pouco meu violão, ouvi minha mãe reclamar por meia hora o quanto eu era preguiçosa, arrumei meu quarto à força, espirrei muito, desliguei o computador, deitei no chão do corredor, espirrei mais, ouvi minha mãe reclamar de tanto espirro, tomei um comprimido, mandei débora ir à merda, ganhei uma sandália nova, sentei na privada e comecei a chorar sem razão alguma, tomei banho, esquentei o arroz, espirrei no almoço, comi sentada no chão, lavei pratos, liguei o comutador novamente, falei com érica no telefone e ensinei polinômios a ela, falei com sylvinha no telefone, falei com érica no telefone novamente, falei com kauly no telefone, falei com érica no telefone mais uma vez, me desculpei com fernanda por tê-la ignorado no msn, assisti O Escapista, assisti Sobrevivi, fiz um hamburger, morri de tédio, minha mãe me mandou descer o lixo, ela brigou comigo por eu não querer descer o lixo, briguei com ela por defender que o instinto de faxineira não existe, desci o lixo, fiz outro hamburger, assisti Uma Rainha Diferente, reservei o Mister maker, espirrei umas 40 vezes, tomei outro banho, fui postar tudo no blog.

E já já vou dormir.